20.2.07

Batismo de ferro

Esse negócio de religião, todos sabem... Não é comigo não. A última vez que entrei na igreja com propósitos religiosos, foi no meu batizado, para agradar a minha avó.
Já fui radical, ateu, agnóstico, comunista... Mas o tempo, os cabelos brancos e a descrença na racionalidade científica me tornaram um pouco mais maleável. Então resolvemos aproveitar o carnaval para reunir os padrinhos e realizar um ritual de batismo. Decidimos fazê-lo numa cachoeira em São Pedro. Estavam presentes os padrinhos (óbvio!), a vovó Lena, Violeta, eu, Cora, Patricia, Mauricio e Leila!
O que era para ser um momento idílico, bonito e relaxante, se tornou uma aventura sem limites! A cachoeira que a Alik e o Nem nos indicaram é gigantesca (opressora, segundo a Coraci), para chegar nela tem que descer uma pirambeira e quando se chega lá, não tem lugar para ficar fora d'água. Para piorar, ela estava lotada, cheia de foliões aventureiros querendo mergulhar nas águas barrentas e volumosas que caíam violentamente.
Foi difícil, quase desistimos, mas tinha que ser lá. Ireô e Hidalgo pegaram ele no colo, colocaram ervas na água, e banharam seu corpo gorducho. Como todo batismo, ele teve que demonstrar a sua virilidade ao chorar com toda força, até ficar vermelho.









Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, Julio e Coraci! Sabem que eu tb fui batizada em uma cachoeira, mas em Minas, pela minha mae, e tios e um amigo... Lembrei disso qd vi a foto! Parabens pelo lindo filho!
Naya